"Para que serve a utopia? Para fazer sentido." Roland Barthes
Começar onde outros acabaram, espaço talvez de pretensão. Tentativa. Talvez de vir a ficar no vácuo, talvez busca de criatividade nos outros. Sobretudo a diversidade; as múltiplas diferenças. Imaginação e desordem.
"Para que serve a utopia? Para fazer sentido" - palavras de Roland Barthes que nos dizem algo de fulcral neste projecto de cultura.
Irrealizável?
Interrogamo-nos, olhamo-nos com perplexidade, insegurança até. Será possível? Qual o alimento?
Lançar a rede e recolher.
Cada ser é o seu próprio universo; uma magnífica riqueza vive em cada um.
Falar de temas correntes? Todos sabemos que são os mais difíceis. A obra é de uma desesperada solidão. Estar de outra maneira: confiar no risco de estar vivo até ao impossível.
Um projecto que viverá dos que permanecem não obstante a confusão e seus limites. Daqueles que habitarem outros espaços que não os da quietude conformista.
(texto de abertura da revista Serpente, escrito por Isabel de Sá. Revista editada nos anos 80. )
ESTAS PALAVRAS CONTINUAM ACTUAIS
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